terça-feira, 22 de outubro de 2013

CURSO PARA NOIVOS - "E depois da Festa?" - dia 02/11/2013




Ficou interessado pelo curso?

Então participe  conosco  da aula inaugural no dia 02 de novembro de 2013.
Teremos a presença de médicos, psicólogos, pastores e professores a disposições dos alunos. A inscrição é rápida e fácil, porém limitada, quanto mas rápido você se inscrever mas chance de garantir sua inscrição. 
As inscrições estarão disponíveis até dia 01 de novembro de 2013 às 16h pelo site do CETAD e pelo facebook da UMADAME. Passando essa data as inscrições só serão realizadas na secretaria do novo templo sede, situada na Rua 1º de maio, 40 - Onde será realizado o curso. 
Curso feito especialmente para vocês que, pretendem juntar as escovas de dente!
Participe!
Informações Adicionais:
Inscrições abertas até o dia 01/11/2013.

Para fazer a sua inscrição, CLIQUE AQUI!

Local: R. 1º de Maio, 40 - Cordenonsi - Americana/SP - Templo Sede
Horário: 14h

domingo, 20 de outubro de 2013

Evangelismo Mundial

Jesus explica as Escrituras


"E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.


Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.
E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,
E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
E destas coisas sois vós testemunhas." Lucas 24:44-48


Comissionados para ir com a compaixão de Cristo



A ênfase de Lucas na Grande Comissão é consoante com seu tema: Cristo, o Filho do Homem - mostrando a humanidade e divindade de Jesus em harmonia. A beleza e singularidade de seu caráter - tanto divino quanto humano - são reveladas quando esse Ser Divino leva o ser humano pecador a um Deus Santo. Em perfeita santidade de vida, Jesus reflete compaixão pela humanidade maculada pelo pecado e sofrimento - pessoas com o coração partido, doentes, maltratadas e consternadas. Nosso cumprimento da Grande Comissão exige um alcance mais universal ao ministrar compaixão e preocupação humana. O estilo de Jesus - sensível e tangível - é um apelo a seus seguidores para responderem rapidamente a sua ordem e para responderem com a compaixão dele. Nenhuma fronteira geográfica, nenhuma barreira de pecado, nenhum interesse partidário étnico, político ou econômico devem restringir nosso alcance ou penetração com o evangelho.

FAÇA PARTE, VOCÊ TAMBÉM, DESTA COMISSÃO.

domingo, 22 de setembro de 2013

Bem Aventurados são os que leem e semeiam a Palavra de Deus


"É decisivamente importante ler, estudar e meditar sobre as Escrituras. A palavra tem que vir habitar em nós (Colossenses 3:16), para ser implantada em nosso coração (Tiago 1:21). Temos que permitir que nossas ações, nossas palavras e nossas próprias vidas sejam formadas e moldadas pela palavra de Deus."





O Semeador e a Semente

Jesus contou freqüentemente, por parábolas, histórias sobre os acontecimentos do dia-a-dia que ele usava para ilustrar verdades espirituais. Uma das mais importantes destas parábolas é aquela registrada em Mateus 13:1-23, Marcos 4:1-20 e Lucas 8:4-15.

A história em si é simples: "Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu a beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um" (Lucas 8:5-8). A explicação de Jesus é também fácil de entender: "A semente é a palavra de Deus. A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam. A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido d bom e reto coração retêm a palavra; estes frutificam com perseverança" (Lucas 8:11-15). Alguém ensina as Escrituras a várias pessoas; a resposta dessas pessoas depende do estado do coração delas, isto é, de sua atitude. Consideremos o semeador e a semente.


O Semeador

O trabalho do semeador é colocar a semente no solo. Uma vez que a semente for deixada no celeiro, nunca produzirá uma safra, por isso seu trabalho é importante. Mas a identidade pessoal do semeador não é. O semeador nunca é chamado pelo nome nesta história. Nada nos é dito sobre sua aparência, sua capacidade, sua personalidade ou suas realizações. Ele simplesmente põe a semente em contato com o solo. A colheita depende da combinação do solo com a semente.
Aplicando-se espiritualmente, os seguidores de Cristo devem estar ensinando a palavra. Quanto mais ela é plantada nos corações dos homens, maior será a colheita. Mas a identidade pessoal do professor não tem importância. "Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma cousa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento" (1 Coríntios 3:6-7).


A Semente

A semente é a Palavra de Deus. Cada conversão é o resultado do assentamento do evangelho dentro de um coração puro. A palavra gera (Tiago 1:18), salva (Tiago 1:21), regenera (1 Pedro 1:23), liberta (João 8:32), produz fé (Romanos 10:17), santifica (João 17:17) e nos atrai a Deus (João 6:44-45). Como o evangelho se espalhava no primeiro século, foi-nos dito muito pouco sobre os homens que o divulgaram, porém muito nos foi dito sobre a mensagem que eles disseminaram (estude o livro de Atos e note que em cada cidade para onde os apóstolos viajaram, os homens eram convertidos como resultado da palavra que era ensinada). A importância das Escrituras deve ser ressaltada ao máximo.

Nosso Pai celestial nos disse qual semente plantar: a palavra de Deus. Não é noso trabalho analisar o solo e decidir plantar alguma outra coisa, esperando receber melhores resultados. A colheita do evangelho pode ser pequena (se o solo for pobre), mas Deus só nos deu permissão para plantar a palavra. Somente plantando a Palavra de Deus nos corações dos homens o Senhor receberá o fruto que ele espera. Ou, usando uma figura diferente: as Escrituras são a isca de Deus para atrair o peixe que ele quer salvar. Precisamos aprender a ficar satisfeitos com seu plano.

Aqui há uma grande lição. O fruto produzido depende da resposta à Palavra. É decisivamente importante ler, estudar e meditar sobre as Escrituras. A palavra tem que vir habitar em nós (Colossenses 3:16), para ser implantada em nosso coração (Tiago 1:21). Temos que permitir que nossas ações, nossas palavras e nossas próprias vidas sejam formadas e moldadas pela palavra de Deus.


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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Projeto Salvo por Ele Jo 3.17 - Salvação: nosso alvo

Porque Deus enviou seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse SALVO POR ELE.



SALVO POR ELE - (sozo): salvar, sarar, curar, preservar, manter seguro e ileso, resgatar do perigo ou destruição, libertar. SOZO salva da morte física através da cura e da morte espiritual, perdoando o pecado e suas consequências.


Especificamente, sobre a salvação da morte eterna, do pecado e da punição e infelicidade que resultam do pecado. Salvar e (consequentemente), dar a vida eterna (Mt 1.21. 10.22; 18.11; 19.25; 24.13; Mc 10.26; 13.13; 16.16; Lc 8.12; Jo 5.34; 10.9; At 2.40; Rm 5.9,10; 11.14; 1Co 1.21; 5.5; 1Tm 2.15; 4.16; 2Tm 4.18; Hb 7.25; Tg 1.21; 5.20).

O particípio (Salvo) é usado como substantivo, para se referir aos que são salvos, os que obtiveram salvação por intermédio de Cristo e são preservados por Ele (Lc 13.23; At 2.47; 1Co 1.18; 2Co 2.15; Ap 21.24).

Sozo (Salvo), em culturas antigas, é traduzido simplesmente por "dar uma nova vida" e/ou "fazer ter um novo coração".

ESTE É NOSSO DEVER: PROCLAMAR A SALVAÇÃO EM CRISTO JESUS 
PARA TODAS AS PESSOAS


quinta-feira, 28 de março de 2013

EDB 2º Trimestre 2013 - A família cristã no século XXI: Protegendo seu lar dos ataques do inimigo

Neste 2º trimestre de 2013, estudaremos o tema: "A Família Cristã no Século XXI: Protegendo seu Lar dos ataques do Inimigo.
Os comentários das lições será feito pelo Pastor Elinaldo Renovato de Lima.
Consultores Doutrinários e Teológicos: Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade

Sumário
1 - Família, Criação de Deus
2 - O Casamento Bíblico
3 - As Bases do Casamento Cristão
4 - A Família Sob Ataque
5 - Conflitos na Família
6 - A Infidelidade Conjugal
7 - O Divórcio
8 - A Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais
9 - A Família e a Sexualidade
10 - A Necessidade e a Urgência do Culto Doméstico
11 - A Família e a Escola Dominical
12 - A Família e a Igreja
13 - Eu e minha Casa Serviremos ao Senhor




Convite para o Encerramento do 1º Trim/2013 - EDB - dia 31/03 às 8h

Faremos o encerramento do 1º Trim/2013 da Escola Bíblica Dominical convidando toda a Igreja para participar da última lição (nº 13 - A Morte de Eliseu), principalmente os que ainda não são matriculados na EBD. 

Será uma festa para os Santos com confraternização, oração, cânticos, estudo da Palavra de Deus e muitos brindes sorteados para os presentes. 

A benção  de Deus será derramada em nossas vidas, para Glória de Jesus.



LIÇÃO Nº 13


A MORTE DE ELISEU
Texto Áureo: II Rs.13.21  – Leitura Bíblica: II Rs. 13.14-21

Prof. José Roberto A. Barbosa

INTRODUÇÃO
Chegamos ao final de mais um trimestre de estudos inspirativos na Escola Bíblica Dominical com base na vida de Elias e Eliseu. Nesta última aula trataremos a respeito da morte de Eliseu, uma oportunidade para refletir sobre a morte do cristão. A princípio destacaremos a realidade bíblica e existencial da morte. Em seguida, trataremos especificamente sobre a morte de Eliseu. Ao final, mostraremos a mensagem evangélica em relação à morte, a fim de encorajar-nos à esperança.

1. MORTE, UMA REALIDADE BÍBLICO-EXISTÊNCIAL
A morte é uma realidade atestada na Bíblia e na experiência humana. Em Gn. 2.17 nos deparamos com o primeiro texto elusivo à morte como consequência do pecado. Paulo, em Rm. 5.12;6.23, confirma essa verdade, ressaltando que o pecado tem seu salário. A morte sempre inquietou o ser humano, desde o Antigo Pacto, no qual encontramos, no discurso de Jó (Jó. 19.25-37) e dos salmistas (Sl. 16.8-11; 17.15; 73.23-26), lampejos de esperança em relação à vida após a morte. Mas é no Novo Testamento, na pessoa de Jesus Cristo, que encontramos a revelação plena da vida eterna (II Tm. 1.10). Paulo, em I Co. 15.55, destaca que, ao final, o ferrão da morte será aniquilado. Isso acontecerá por ocasião da ressurreição, quando o que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade (I Co. 15.57). O sentido da palavra morte, na Bíblia, é bastante amplo, e apresenta aspectos distintos. É preciso diferenciar a morte física da espiritual. Para tanto, devemos explicitar que a palavra morte significa separação, e não o final da vida, como se costuma pensar nos dias atuais. A primeira morte, a respeito da qual trata a Bíblia, é a biológica, quando as funções corporais param. A segunda morte, a espiritual, está relacionada ao julgamento final (Mt. 8.22; Lc. 15.15.32; Ef. 2.1-3; Cl. 2.13; I Tm. 5.6; Ap. 2.11; 20.14; 21.8). O materialismo predominante na sociedade contemporânea tem conduzidos muitos à angústia em face da morte. Para alguns filósofos, como Heidegger, o homem é um ser-para-a-morte, não pode escapar desta. Para outros, como Jean Paul Sartre, ela é um tremendo absurdo, que nos conduz ao desespero. Mas essa não é a realidade bíblica, as pessoas morrem, mas Jesus, que é Senhor da Vida, tem Seus propósitos (Jo. 11.25,26).

2. ELISEU, QUANDO UM HOMEM DE DEUS MORRE
A morte de Eliseu é uma demonstração bíblica do que Deus pode fazer através da morte dos Seus servos. Aproximadamente quarenta anos se passaram entre os capítulos 9 e o 13 de II Rs. O profeta Eliseu envelheceu, e com esta veio a enfermidade o sofrimento (II Rs. 13.14,20). Apesar da dor, Deus estava presente com Eliseu, não o desamparando. No contexto da sociedade que endeusou a longevidade, somos levados a menosprezar aqueles que adoecem. Mas a Palavra de Deus revela que a enfermidade pode ser uma oportunidade para o Senhor manifestar a Sua glória. Ninguém deve desprezar uma pessoa pelo fato de essa se encontrar enferma. Ao contrário do que defendem os adeptos da teologia da saúde, a doença necessariamente não é resultante de pecados específicos (Jo. 9.1). Eliseu, como tantos outros homens e mulheres de Deus ao longo da história, viveu, envelheceu, adoeceu e morreu. Não podemos esquecer que estamos em um mundo caído, sujeitos as mesmas intempéries que as demais pessoas. Se apenas os servos de Deus não adoecessem e não morressem os ouvintes não hesitariam em seguir o evangelho. A doença e a morte chegam igualmente à casa do crente e do descrente, do rico e do pobre. Eliseu, o profeta que fora maravilhosamente usado por Deus, também morreu. Mas Deus usou aquela morte para trazer vida, já que um defunto, ao tocar os restos mortais do profeta, voltou à vida. Esse tipo de milagre ainda pode acontecer literalmente hoje, mas podemos também fazer uma aplicação espiritual dessa realidade. Há mortos cujo testemunho vivificam ainda hoje, suas palavras revelam a soberania de Deus, são heróis da fé, pessoas das quais o mundo não era digno (Hb. 11.36-38).

3. O CRISTÃO E A VIDA PARA ALÉM DA MORTE
Diferentemente daqueles que não têm esperança, o cristão sabe que Deus tem um propósito, na vida e na morte (Rm. 8.28). Como diz a letra de um hino sacro: “porque Ele vive, podemos crer no amanhã, porque Ele vive, temor não há”. A morte para o cristão não é o fim, trata-se de um acontecimento precioso aos olhos de Deus (Sl. 116.15). Isso implica em um comprometimento ético diante da vida terrena, de modo que precisamos aprender a contar os nossos dias, a fim de alcançarmos corações sábios (Sl. 90.12). E quando partimos, e deixarmos esse corpo terreno, temos a convicção de que estaremos na presença de Cristo (I Co. 5.8). Esse é o motivo que nos faz jubilar, e saber que partir, e estar com Cristo, é consideravelmente melhor (Fp. 1.21). Esta geração de evangélicos deturpou o ensinamento bíblico em relação à morte. A maioria daqueles que professa a fé evangélica vive aturdida, sem esperança, assustada diante da morte. A teologia da ganância, que alguns chamam de prosperidade, fundamentada em um pseudopentecostalismo, está minando a fé dos “crentes”. Esses “evangélicos” foram tomados pela doutrina materialista, somente conseguem colocar o tangível diante dos seus olhos. Eles falam de fé, mas não a têm, pois a fé que esposam é somente para conseguirem o que desejam. A fé genuinamente bíblica é a convicção das coisas que se esperam, mas que ainda não podem ser tocadas (Hb. 11.1). A fé que agrada a Deus é aquela que vai além da vida, que não se sustenta no transitório, mas no que é eterno (Hb. 11.6). Aqueles que não apenas professam, mas que vivem a partir dessa fé, sabem que nada, absolutamente coisa alguma, os separará do amor de Deus em Cristo Jesus, a vida, e muito menos a morte (Rm. 8.38,39).

CONCLUSÃO
Eliseu alcançou a velhice, e depois de muitos anos vividos, adoeceu e morreu. A sua morte foi uma oportunidade para Deus manifestar o Seu poder, e trazer um moribundo para a vida. Esse episódio é também um tipo da morte de Cristo, pois através da Sua morte e ressurreição, muitos foram trazidos à vida (Rm. 5.12-14). Cristo é a Semente da mulher de Gn. 3.15, a maldição imposta à humanidade foi colocada sobre Ele (Rm. 5.9; I Ts. 1.10; Gl. 3.13), e, por essa, nos resgatou da morte e da escravidão do pecado (Cl. 2.13-15).

BIBLIOGRAFIA
DILLARD, R. B. Faith in the face of apostasy: the gospel according to Elijah and Elisha. New Jersey: P&R, 1999.
RUSSEL, D. Men of courage: a study of Elijah and Elisha. Oxford: Christian Focus, 2011.

Convite para o Culto do Amigo - 31/03/2013 às 19h

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. 
João 15:13

"Culto do Amigo" tem o objetivo de incentivar toda a Igreja AD do Jd Batagin a convidar amigos, vizinhos, parentes, principalmente as pessoas que estão afastados dos caminhos do Senhor e os que ainda não aceitaram a Jesus como seu único e suficiente Salvador.

Neste culto haverá apresentações de peças teatrais, jograis, hinos de louvor à Deus com representação da letra, Orquestra, cojuntos de mocidade/irmãs do círculo da oração/crianças e a pregação da Palavra de Deus.

Contamos com a presença de todos juntamente com seus convidados.

Orem por este evento, para que Jesus possa abençoar e salvar muitas almas.



sábado, 23 de março de 2013

Inspire-se nas grandes mulheres da Bíblia - Ester


Inspire-se nas grandes mulheres da Bíblia, elas venceram as adversidades através da fé em Deus e de caráter moldado pela obediência.


Ester, a corajosa

Foi a rainha mais importante que Israel já teve. Judia e órfã, ela foi criada por um parente. Quando se casou com o rei Assuero, Ester fez de tudo pelo povo judeu.

Ester descobriu um plano para exterminar todos os judeus. Ela se preparou espiritualmente com um jejum de três dias e orações. Ao final do período, Ester revelou ao rei que era judia e conseguiu salvar o povo.

Características
- Sábia Diante de uma situação difícil ela não se desesperava: buscava soluções em Deus para tomar decisões.

-Destemida Não ficou com medo de agir para salvar os judeus. Era ousada e inteligente, e tinha uma fé admirável.

-Humilde Em vez de se mostrar a dona da razão, ela procurava respeitar a opinião dos outros.

Seja como Ester
Não aja por impulso, procure sempre orar antes de tomar as suas decisões. Ester também era muito atenciosa.

Participe do Culto de Irmãs do Círculo da Oração Lírio dos Vales


Inspire-se nas grandes mulheres da Bíblia - Débora

Inspire-se nas grandes mulheres da Bíblia, elas venceram as adversidades através da fé em Deus e de caráter moldado pela obediência.

Débora, à frente do próprio tempo
Era uma dona-de-casa comum, mas foi escolhida para ser juíza. Foi a única mulher das Escrituras sagradas a ocupar um cargo político com excelência. Ela se definia como "mãe de Israel” e fazia de tudo para o bem da nação (Juízes 4:4-16).

Débora era bastante virtuosa: mãe de família, profeta, temente a Deus e líder militar. Traçou estratégias de batalha e conquistou muitas vitórias para Israel na época dos juízes. Foi a libertadora do povo hebreu em tempos de guerra contra os
cananeus.

Características
- Líder Ela não se intimidou por ser mulher e ganhou o respeito dos líderes de Israel.

- Estrategista Débora sempre buscava maneiras de combater os inimigos buscando inspiração junto ao Senhor e, por isso, tinha êxito em tudo que fazia.

- Conselheira Era preocupada com as pessoas e sempre dava conselhos, discutindo e sugerindo soluções para quem estava com problemas.

Seja como Débora
Ela é a prova de que uma mulher pode ser profissional e dona-de-casa ao mesmo tempo. Para imitá-la, procure ser atenciosa e justa. Administre bem o seu tempo e não tome decisões sem antes planejar tudo direitinho.

Participe do Culto da Irmãs do Círculo da Oração Lírio dos Vales que será realizado neste domingo (24/03/2013) 




quinta-feira, 21 de março de 2013

Poder eficaz para lhe transformar

E para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente. 
Colossenses 1:29





quarta-feira, 20 de março de 2013

Escute a voz de Deus - Mocidade Ebenézer


Será que eu espero única e exclusivamente no Senhor Jesus, ou minha esperança está dividida?


"A seguir, veio uma nuvem que os envolveu; e dela uma voz dizia: Este é o meu Filho amado: a ele ouvi." (Marcos 9.7)


Será que eu espero única e exclusivamente no Senhor Jesus, ou minha esperança está dividida? Se de fato esperamos unicamente por Ele, isso se manifesta no nosso cotidiano: pela fé estaremos treinados a ver somente a Jesus apesar de todas as tentações, desilusões e de toda a escuridão que nos cerca. Essa também foi a experiência dos três discípulos de Jesus por ocasião da transfiguração. Eles "...olhando ao redor, a ninguém mais viram com eles, senão somente Jesus." Quanto mais esperamos por Ele e perseveramos nEle, tanto mais o Seu poder opera em nós e através de nós. Assim também está escrito na conhecida passagem de Isaías 40.31: "...os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." Preste atenção na palavra "caminhar". No caminhar não há inquietação, pressa ou inconstância. É a prova de nossa perseverança. "Caminhar e não se cansar" é o máximo que as nossas forças podem conseguir. A palavra "caminhar" aqui não quer dizer a atividade, mas significa o ser. 


A Bíblia não é abstrata, ela sempre é verdadeira, viva e muito concreta. Assim, por exemplo, Deus não diz: "Seja espiritual!", mas: "Ande na minha presença." Faça isto hoje mesmo!

EBD - Aula 24/03/2013

Escola Bíblica Dominical
Lição 12
Eliseu e a Escola de Profetas 

O ensino sempre teve papel primordial na cultura judaico-cristã, a palavra de Deus sempre ocupou lugar primordial na instrução, desde a infância.

Por isso, na aula de domingo (24/03/2013) , será tratado a respeito desse importante ministério eclesiástico. Mostraremos, a princípio, a relevância da Escola dos Profetas nos tempos de Eliseu. Em seguida, apontaremos os fundamentos bíblicos para o ensino da igreja. Ao final, destacaremos a necessidade do ensino sistematizado da Bíblia na Igreja local.




A criação da escola dos profetas por Samuel, e o estabelecimento dela através de Elias e Eliseu, deve servir de motivação para investimos no ensinamento bíblico-teológico em nossas igrejas. Para tanto, devemos não apenas repassar conteúdos, mas, sobretudo, oportunizar momentos espirituais, nos quais os nossos alunos possam ter uma experiência profunda com o Senhor. Uma igreja que não investe no ensino não está cumprindo a Grande Comissão, que a de fazer discípulos, e instruí-los na Verdade, que é o próprio Cristo.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Culto de Jovens - realizado 16 e 17 de março/2013

O Culto de Jovens realizado no sábado (16) e domingo (17), foi uma verdadeira benção de Deus!!!!

Deus se fez presente e falou tremendamente com sua Igreja, através dos hinos de louvores entoados a Deus e de seus ministros da Palavra.


Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. 
Mateus 18:20



Jesus confirmou com a salvação de duas almas. ALELUIA!!!!!

Este é resultado do trabalho que os jovens (Mocidade Ebenézer) com seu líder Pb Edmar tem desempenhado para o Reino de Deus.

CONFIARAM NO SENHOR, E O SENHOR OS ATENDERAM!!!!

A Mocidade Ebenézer agradece a todos que oram por suas vidas.




Agenda - Semana 18 á 24/03/2013


Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR (Salmos 122:1)

Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios.
Porque o SENHOR Deus é um sol e escudo; o SENHOR dará graça e glória; não retirará bem algum aos que andam na retidão.
SENHOR dos Exércitos, bem-aventurado o homem que em ti põe a sua confiança. 
(Salmos 84:10-12)

9º Culto ao Ar-Livre - 21/03/2013

Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! 
1 Coríntios 9:16


E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele. 
1 Coríntios 9:23




Culto ao Ar-Livre - 8ª quinta-feira consecutiva realizada para glória de Deus

No dia 14/03/2013 (quinta-feira), foi realizado o 8º Culto ao Ar-Livre na região do Icaraí/SBO, em cumprimento ao "IDE" do nosso Senhor Jesus, para glória de Deus Pai.

Sob o comando do Espírito Santo (Lc 4.18) e o trabalho da Equipe de Evangelismo responsável pela região dos bairros Batagin e Icaraí, liderada pelo Diácono Juscelino, a Rua Itambé, Jd Icaraí, foi abençoada por Deus através de pregação de salvação, belos hinos de louvor a Deus, entrega de folhetos, testemunhos dos irmãos e irmãs que ali fizeram presentes.

Neste evento participaram 29 irmãos (dentre eles haviam 03 crianças, fazendo a obra de Deus no evangelismo), os cantores Irmãos Apolinário (Lídia e Pedro), entrega de 103 folhetos com mensagens da Bíblia à todos que moram próximos, aos que passavam nas ruas e até em estabelecimento que estavam funcionando (bares, mercearias, etc.). TUDO ISSO PARA GLÓRIA DE JESUS E POR AMOR AS ALMAS.

Deus abençoe a todos quanto participaram, em especial a Irmã Damaris que gentilmente cedeu sua casa para que fosse possível realizar este lindo trabalho de Evangelismo.

FILHINHOS, ESTA É A ÚLTIMA HORA (1Jo 2.18).

PORTANTO, IDE POR TODO O MUNDO E PREGAI O EVANGELHO A TODA A CRIATURA (Mc 16.15)

SALVAI-OS, ARREBATANDO-OS DO FOGO (Jd 1.23)

Segue abaixo um acompanhamento dos cultos ao ar-livre que o projeto "Salvo por Ele-Jo 3.17" tem realizado todos as quintas-feira a partir das 19h30'.

OREM!!! PARTICIPEM!!! FAÇAM MISSÕES EM SUA REGIÃO!!!

 

LIÇÃO Nº 12


ELISEU E A ESCOLA DOS PROFETAS
Texto Áureo: II Tm. 2.1,2  – Leitura Bíblica: II Rs. 6.1-7

Prof. José Roberto A. Barbosa

INTRODUÇÃO
O ensino sempre teve papel primordial na cultura judaico-cristã, a palavra de Deus sempre ocupou lugar primordial na instrução, desde a infância. Por isso, na aula de hoje, trataremos a respeito desse importante ministério eclesiástico. Mostraremos, a princípio, a relevância da Escola dos Profetas nos tempos de Eliseu. Em seguida, apontaremos os fundamentos bíblicos para o ensino da igreja. Ao final, destacaremos a necessidade do ensino sistematizado da Bíblia na Igreja local.

1. A ESCOLA DOS PROFETAS
A escola dos profetas, ao que tudo indica, teria sido o primeiro seminário teológico dos tempos bíblicos. Essa escola teria sido organizada por Samuel, que acumulou o ministério de profeta, sacerdote e Juiz (I Sm. 10.5; 19.20). Elias e Eliseu foram os responsáveis pela consolidação da escola dos profetas, a contribuição deles fez com que essa escola funcionasse como resistência à apostasia que havia se estabelecido no reino do norte (II Rs. 2.3; 4.38; 6.1). A escola dos profetas estava fundamentada no ensinamento bíblico, por isso, as instruções eram tanto morais quanto espirituais. Não era uma escola apenas para dotar os alunos com conhecimento, mas, sobretudo, para que esses tivessem uma profunda experiência com Deus. Os profetas não aprendiam apenas conteúdo bíblico, eles também eram inseridos no sobrenatural, nos milagres de Deus. A escola dos profetas foi estabelecida em Ramá, e provavelmente, em Gibeá (I Sm. 19.20; 10.5,10).  Centros de estudos também estavam espalhados em Gilgal, Betel e Jericó (II Rs. 4.38; 2.3,5,7,15; 4.1;  9.1). Cerca de cem estudantes faziam parte da escola dos profetas comandada por Eliseu em Gilgal (II Rs. 4.38,42,43). Quando Elias e Eliseu foram ao rio Jordão encontrava-se com eles cinquenta estudantes da escola dos profetas (II Rs. 2.7,16,17). O estilo de vida deles era em comunidade, em uma casa comum, na companhia dos profetas (II Rs. 6.1). Alguns deles eram casados e tinham filhos (II Rs. 4.1) e acompanhavam os homens de Deus, por isso eram chamados de filhos dos profetas. A escola dos profetas dava também aos estudantes uma formação musical, a fim de que pudessem oferecer ao Senhor música de qualidade para a adoração a Deus (I Sm. 10.5).

2. FUNDAMENTOS CRISTÃOS PARA O ENSINO NA IGREJA
O ensino bíblico-teológico sempre teve relevância na igreja cristã, não podemos esquecer que a Grande Comissão destacava a necessidade de fazer discípulos, e de ensiná-los a Palavra de Deus (Mt. 28.20). Os próprios mestres, aqueles que ensinam na igreja, são dádivas de Deus, e portanto, devem ser considerados como ministros do Senhor (Ef. 4.11). A ausência de ensinamentos bíblicos bem fundamentados é danosa para a igreja, já que possibilita a entrada de falsos mestres, e a manifestação da apostasia (Hb. 6.1). Por isso Paulo orienta o jovem pastor Timóteo para que esse invista no ensino, que escolha mestres para ensinaram e repassarem a mensagem às novas gerações (II Tm. 2.2). Tais pessoas devem se esmerar no ministério do ensino, ou seja, a ele se dedicarem (Rm. 12.7). Elas devem ensinar não apenas com palavras, mas também com o exemplo (At. 12.25). Paulo é um modelo de mestre na Palavra, um homem que não se esquivou de ensinar os decretos de Deus (At. 20.20). Não por ocaso conclamava seus ouvintes e leitores a serem seus imitadores (I Co. 4.15; 11.1; Fp. 3.17). Mas o maior Ensinador foi o próprio Jesus, reconhecido como Mestre da parte de Deus (Jo. 3.2). Aqueles que O ouviam ficavam pasmos diante dos seus ensinamentos, com a autoridade com a qual falava (Mt. 7.28,29). As pessoas se dirigiam a Ele com o título de Rabi, mestre (Mt. 26.15,49; Mc. 9.5; 11.21; Jo. 1.38,49; 4.31; 9.2; 11.8). Jesus mesmo se reconhecia como tal (Mt. 23.8; Jo. 13.13). Seu ensino era eficaz, por isso muitos se maravilhavam (Jo. 7.46), também dos seus feitos, associados ao ensino (At. 1.1,2). Seus ensinamentos partiam de temas simples do cotidiano, recorria com frequências às parábolas (Mt. 22.1); indagações (Mt. 22.46), discursos (Mt. 5-7), citações (Mt. 5.18; 22.41-45; Lc. 24.27)  e símbolos (Jo. 13.4-7; Mc. 6.11). Os temas tratados por Jesus em seus ensinamentos eram: Deus (Mt. 22.34-40); Ele mesmo (Jo. 8.42; 8.58; 16.28); o Espírito Santo (Jo. 3.5; 7.38,39; Mt. 12.27,28; 14.16,17); as Escrituras (Mt. 5.18; Mc. 2.1,2; Mt. 7.13; Jo. 17.17); a vida cristã (Jo. 5.24; 6.35; 8.12; 14.6; 11.25; 17.17; Mc. 12.30,31); o Reino de Deus (Lc. 17.17; Mt. 6.10; 4.23); a igreja (Mt. 16.18);  e a escatologia (Mt. 12.30,31; Jo. 10.28).

3. A IMPORTANCIA DO ENSINO SISTEMÁTICO DA BÍBLIA
A igreja cristã não pode fugar da responsabilidade do ensinamento sistemático da Bíblia. Ciente da importância desse ministério, muitas igrejas fundaram universidades e investiram maciçamente na educação. Nesses últimos anos a igreja se distanciou dessa tarefa, e o secularismo ganhou espaço. O ideal seria que as igrejas evangélicas tivessem suas escolas confessionais, a fim de instruírem as crianças, desde cedo, na palavra de Deus, sem desconsiderar a formação enciclopédica, com vistas à formação profissional. Por menor que seja uma igreja local, ela é a principal responsável pela instrução dos seus fiéis na palavra de Deus. Os cultos de instrução (ou doutrina) devem ser valorizados, os pastores precisam separar tempo necessário para a exposição da Palavra de Deus. As escolas dominicais merecem maior atenção, atentado inclusive para seus espaços físicos. O estudo teológico, outrora tratado com preconceito, deve ser estimulado, pois sem uma formação ortodoxa as pessoas tenderão ao liberalismo. A esse respeito, é preciso reconhecer que não existe apenas um liberalismo racionalista – que nega a revelação em prol da razão, mas também o sentimentalista - que nega a revelação em favor da emoção. O movimento pentecostal, desde o princípio, orientou sua liderança para que obtivesse formação bíblica. Os cursos teológicos eram poucos, tendo em vista o contexto distinto, mas havia escolas bíblicas para obreiros e escolas dominicais. Esperava-se pelo menos que os obreiros tivessem o conhecimento das principais doutrinas da Bíblia. Nesses últimos anos, em virtude da descaracterização do movimento evangélico no Brasil, percebemos a necessidade premente de obreiros com fundamentação bíblica. As escolas bíblicas dominicais, os cultos de instrução e estudos bíblicos precisam ser revitalizados nas igrejas locais. Caso contrário, estaremos fadando as gerações futuras à mediocridade, a falta de fundamentos sólidos, a heterodoxia bíblica, que cedo ou tarde os distanciaram do evangelho.

CONCLUSÃO
A criação da escola dos profetas por Samuel, e o estabelecimento dela através de Elias e Eliseu, deve servir de motivação para investimos no ensinamento bíblico-teológico em nossas igrejas. Para tanto, devemos não apenas repassar conteúdos, mas, sobretudo, oportunizar momentos espirituais, nos quais os nossos alunos possam ter uma experiência profunda com o Senhor. Uma igreja que não investe no ensino não está cumprindo a Grande Comissão, que a de fazer discípulos, e instruí-los na Verdade, que é o próprio Cristo.

BIBLIOGRAFIA
DILLARD, R. B. Faith in the face of apostasy: the gospel according to Elijah and Elisha. New Jersey: P&R, 1999.
RUSSEL, D. Men of courage: a study of Elijah and Elisha. Oxford: Christian Focus, 2011.

sábado, 16 de março de 2013

LIÇÃO Nº 11


OS MILAGRES DE ELISEU
Texto Áureo: II Rs. 8.4  – Leitura Bíblica: II Rs. 2.9-14

Prof. José Roberto A. Barbosa

INTRODUÇÃO
Eliseu, o sucessor de Elias, operou muitos milagres, o fundamento para a realização de tais maravilhas estava no seu relacionamento com Deus. Na lição de hoje mostraremos que Eliseu foi verdadeiramente um profeta de Deus. Em seguida, destacaremos os diferentes tipos de milagres por ele realizados. Ao final, enfatizaremos que o Deus, que é a fonte genuína dos milagres, continua sendo o mesmo e que, dependendo dos Seus propósitos, pode fazer milagres ainda hoje.

1. ELISEU, UM PROFETA DE DEUS
Eliseu foi um profeta de Deus, seu nome significa “Deus é salvação”, ele era filho de Safate. Ele foi ungido profeta por Elias em Abel-Meolá, enquanto lavrava a terra com doze juntas de boi. Naquele lugar Elias lançou sobre ele o seu manto, passando adiante (I Rs. 19.19). Eliseu serviu Elias até o momento em que este fora transladado da terra. Aquela também foi a ocasião que Eliseu apanhou o manto caído, recebendo, do Senhor, porção dobrada do espírito de Elias, tornando-se, assim, o herdeiro profético do seu senhor (II Rs. 2). Após o translado de Elias, Eliseu passou a ser usado maravilhosamente por Deus, realizando muitos milagres, um dos primeiros foi a separação das águas do rio Jordão, usando o manto do seu mestre (II Rs. 2.14). Isso provavelmente fez com que os discípulos dos profetas reconhecessem publicamente Eliseu como o sucessor de Elias. Logo em seguida Eliseu realizou outros milagres, dentre eles, a dulcificação das águas de Jericó (II Rs. 2.19-22) e o aparecimento de ursos que destroçaram os jovens escarnecedores (II Rs. 2.23,24). Posteriormente o rei de Moabe, que havia pagado tributo ao rei Davi, se revoltou contra Israel, com a pretensão de invadir Israel. Os reis de Judá e Edom seguiram para o deserto, a fim de surpreender o rei de Moabe, mas faltou água. Josafá faz um pedido a Eliseu e este providencia um grande livramento (II Rs. 3.1-25). Não há uma cronologia detalhada na Bíblia da vida de Eliseu, sabemos tão somente que ele morreu no reinado de Joás (II Rs. 13.14). Ele morreu na sua própria casa, depois de sessenta anos de atuação profética, na idade de 90 anos (II Rs. 13.14-19).

2. OS DIFERENTES MILAGRES DE ELISEU
A vida de Eliseu foi marcada por milagres, todos eles com propósitos específicos, delineados pelo Senhor. Isso pode ser percebido na providência e auxílio do Senhor no caso da viúva, cujo marido havia vivido no temor ao Deus de Israel (II Rs. 4.1-7). A pobreza na qual aquela mulher se encontrava motivou o profeta a realizar o milagre para prestar auxílio à viúva desamparada. Elias sempre que possível ficava hospedado em casa de uma piedosa família israelita. A mulher sunamita, que o hospedava, não tinha filhos, sendo isso considerado uma grande desgraça para aquela família. Certo dia o profeta afirmou que Deus reverteria aquela situação, dando filhos àquela mulher (II Rs. 4.8-17). Essa mulher, então, teve um filho, que, após alguns anos, morreu em virtude de um ataque de insolação. A mulher deitou o filho sobre a cama e partiu em busca do profeta, que orou, fazendo com que o menino voltasse a viver (II Rs. 4.26-37). Tempos depois desse acontecimento, houve grande fome em Israel, Eliseu estava em Gilgal, na escola dos profetas. Naquela ocasião colocaram uma planta venenosa na panela, mas o profeta fez com que aquela planta se tornasse inofensiva, a partir da mistura de farinha (II Rs. 4.38-41). Próximo aquele tempo aconteceu outro milagre, o dos vinte pães e algumas espigas de trigo. Em II Rs. 5 há o registro do milagre da cura de Naamã, que era um homem notável na Síria, mas que se encontrava leproso. Ele veio a Israel, por indicação de uma menina judia, para pedir cura, sendo curado por Eliseu. Certa vez um machado emprestado caiu na água, mas Eliseu, vendo a apreensão do momento, recuperou o machado, fazendo com que esse flutuasse na água (II Rs. 6.1-7).Há também o registro de um milagre em que o rei Jeorão acusa Eliseu de ser a causa de suas adversidades, e manda mata-lo. Mas Eliseu tomou as precauções necessárias, e, para não ser morto, realizou um milagre de abundância de alimentos (II Rs. 7).

3. OS MILAGRES DO DEUS DE ELISEU
Eliseu realizou muitos milagres porque Deus era com ele, confirmando seu ministério profético. Cada um daqueles milagres tinha uma razão de ser, Deus tinha propósitos na realização daqueles feitos maravilhosos. Não podemos esquecer-nos desse importante detalhe, caso contrário, transformaremos Deus em um mero “fazedor de milagres”. É perigoso se aproximar de Deus apenas com vistas a realização de milagres. Em muitos contextos evangélicos atuais as pessoas querem apenas a liberação, mas esquecem do Libertador. Deixam de atentar para o fato que o maior milagre é a salvação de uma alma. No Evangelho segundo João lemos que Jesus realizou muitos milagres, mas um deles, geralmente esquecido, é o da libertação da mulher flagrada em adultério. Como pentecostais que somos, acreditamos no poder de Deus, na realização de milagres e maravilhas. Mas é preciso ter cautela para não fazer com que as pessoas se transformem em meros “consumidores” de milagres. No lastro das igrejas pseudopentecostais, corremos o risco de oferecer um produto que, definitivamente, não temos o controle sobre ele. Deus é o Senhor, Ele é soberano, faz como Lhe apraz. Como Ele ainda é o mesmo, podemos testemunhar milagres ainda hoje, mas não podemos, como quis fazer Geazi (II Rs. 5.20-27), tirar vantagens próprias com os milagres de Deus. Essa “síndrome de Geazi” está solapando o movimento evangélico brasileiro. Os milagres estão se tornando um fim em si mesmo, ninguém mais quer pregar salvação e santificação. Estamos testemunhando uma geração de “viciados em milagres”, que não querem ver a face de Deus, apenas as suas mãos.

CONCLUSÃO
Deus realizou grandes e maravilhosos milagres através da vida de Eliseu. Mas todos eles tinham propósitos definidos pelo Senhor, dentro de determinado contexto. Isso nos deixa a lição para que não venhamos a instrumentalizar os milagres em benefício próprio. Toda glória deve ser dada ao Senhor, Ele, e somente Ele, é digno de adoração e louvor. Tenhamos cuidado com os cultos às celebridades, Elias e Eliseu foram servos do Deus Altíssimo, eles passaram, mas a obra do Senhor continua.

BIBLIOGRAFIA
DILLARD, R. B. Faith in the face of apostasy: the gospel according to Elijah and Elisha. New Jersey: P&R, 1999.
RUSSEL, D. Men of courage: a study of Elijah and Elisha. Oxford: Christian Focus, 2011.